Título Original: The Mortal Instruments - City of Bones
Gênero: Fantasia
Ano: 2013
Duração: 130 minutos
Nota pessoal: 4
Site Oficial
Sinopse
Clary Fray presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Clary conta com os amigos Simon e o caçador de demônios Jace Wayland, mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.
Crítica:
E meio a um mar de adaptações (filmes inspirados, e como cada um preferir nomear, eu ainda fico com a definição de adaptação), ando ficando a cada dia mais desanimada e menos esperançosa com o como a história será apresentada nas telas, com Cidade dos Ossos desencanei totalmente, sequer pensei em reler o livro e muito menos acompanhar as gravações e divulgações, e certamente foi algo positivo assim não criei expectativas e com isso me poupei de comparações desnecessárias.
Li o livro a mais de 2 anos e não dei sequência na série por opção, resolvi esperar todas as publicações para dar continuidade, com isso não me recordava de muita coisa, o que também foi outro fator importante para garantir com que eu não ficasse no cinema fazendo comparações e sim curtindo o filme.
O que achei do filme, simplesmente muito bom, ficou incrível a qualidade de imagem, efeitos e montagens, os atores escolhidos para interpretar o elenco fixo foram, em sua maioria, interessantes e conseguiram interpretar bastante bem seus papéis.
Não achei o filme perfeito por alguns motivos, o Kevin Zegers não conseguiu me apresentar da forma que esperava encontrar Alec Lightwood, me pareceu forçado e acabou não me convencendo. Além disso, o filme contou com diversas cenas desnecessárias e muitas delas acabam fazendo com que o espectador automaticamente compare com outros filmes de outras franquias, é inevitável. Outro aspecto é que senti que tudo aconteceu rápido demais, enquanto em outros momentos existiam longas pausas que achei um tanto desnecessárias, poderiam aproveitar essas pausas para desacelerar um pouco a história que conta com muitos acontecimentos, afinal estamos falando do primeiro filme da série o que é esperado mesmo que seja recheado de informações.
Tirando esses pontos o filme esta realmente muito bom, com uma boa dose de aventura, drama e comédia. Uma coisa que me chamou muito a atenção foi a diferença de aparência da protagonista Clary, nas cenas em que esta estava sob estresse ou quando estava com todos os shadowhunters correndo e lutando ela transparecia desgastes físicos como rosto coberto de suor, olheiras e até mesmo maquiagem borrada, esses são detalhes tão simples que em geral ninguém percebe, mas que eu sempre presto atenção, porque é o que caracteriza as personagens como humanos, achei esse um toque especial que infelizmente não será observado por todos, mas que para mim fez toda a diferença.
Fica aqui um aviso para os que, como eu, leram apenas o primeiro livro e não sabe de nada das continuações. Sim, você terá uma dose considerável de spoiler. Pensando bem, esse foi outro ponto que achei desnecessário no filme, afinal o desfecho do livro é algo que arranca nossos corações, e no filme já sabemos que se trata de uma mentira, acho que uma boa dose de drama foi desperdiçada ai e perderam uma boa oportunidade de tirar muita gente aos prantos do cinema.
O filme estreia no Brasil essa semana, então não deixem de conferir porque vale muito a pena, eu certamente assistirei novamente.
Curiosidades:
Os atores Alex Pettyfer (Eu Sou o Número Quatro) e Nico Tortorella (Pânico 4) chegaram a ter seus nomes associados ao protagonista Jace Walyland, mas quem ficou com o papel foi Jamie Campbell Bower (Harry Potter e as Relíquias da Morte).
Fonte: Adoro Cinema
Mantenha-se sempre atualizado nas novidades desta série visitando o Idris.
